Em depoimento oficial, jogador troca a cocaína pelo crack
Convocado a depor, Jobson, cujos direitos econômicos pertencem ao Brasiliense, alegou ter se enganado ao reconhecer que usou cocaína. Segundo ele, a droga usada foi crack (droga feita a partir da mistura de cocaína com bicarbonato de sódio), sendo que não lembra da última vez. Ainda assim, assumiu que fumou várias vezes desde 2008, quando atuava pelo Brasiliense, e que não sabia que no crack há uma mesma substância encontrada na cocaína.
- Eu fumei crack, e não foi a primeira vez. Eu uso desde aquela época, mas nunca nunca caí no doping - disse o jogador, garantindo ainda não poder afirmar se é viciado, pois usou a droga eventualmente. - Utilizei mais de uma vez, por isso não posso dizer se sou ou não.
O testemunho acabou tendo o efeito contrário do que a defesa esperava: desqualificar o uso da droga para benefício esportivo. Carlos Portinho ressaltou que a cocaína não ajuda o jogador em campo, assim como lembrou que o jogador de vôlei Giba, flagrado por uso de maconha, fez tratamento e se recuperou. Portinho terminou a defesa dizendo que o jogador precisa de ajuda, não de punição, no que foi acompanhado pelo presidente do Brasiliense, Luiz Estevão. Segundo o dirigente, o lugar onde o Jobson morava - Conceição do Araguaia, no Pará - e as más companhias o influenciaram a usar a droga.
Mas para o procurador Caio Medauar, um exemplo para jovens jogadores não poderia alegar tanta ingenuidade, e a confissão do uso da droga já seria o bastante para a sua condenação.
Fonte: Globo Esporte
Um comentário:
eh o cara eh craQUE mesmo
o crack atrapalha o rendimento do atleta, ele usou por problemas familiares. Se fosse algum jogador do seu clube voce estaria apoiando e nao criticando e fazendo ironia com a sua imagem.
abraços
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