
Olá, amigos...
Depois de um longo período sem postar no blog, estamos de volta.
E, convenhamos... que ano é esse, hein? O que esperar de um ano em que todos dizem “as coisas só irão piorar”?
O consumidor perdeu a confiança. Agora ele pensa duas vezes antes de comprar uma frigideira. Até me lembrei de um trabalho da faculdade que participei na matéria “História da Comunicação”... Meu grupo estudou sobre a década de 30 e não precisa ser fissurado em história para saber que aquela foi uma década marcada pela crise mundial. O grande desafio da época era fazer com que o consumidor esquecesse a crise e voltasse às compras.
Muito bem, voltando ao ano de 2009 pergunto a você: o desafio é o mesmo?
Em partes, acredito que sim. Mas vejo que a grande jogada para a fase pós-crise será fazer com que o cliente gaste menos e alcance seus objetivos. Os bonitões das grandes agências terão que impactar o consumidor individualmente. A propaganda em massa já era!
As nossas queridas “Dona Maria” terão que ser estudadas a fio, para que quando forem ao supermercado continuem a comprar. Senão, o maridão irá opinar e elas simplesmente vão concordar com a contenção de gastos. Daí os queridos “Seu João” que tem uma fábrica de doces vão começar a distribuir menos produtos, pois todos concordam que o feijão com arroz é mais importante que o doce de leite!
Um administrador cortador de gastos pode até concordar com isso, mas eu não. Feijão e arroz são produtos que simplesmente saciam a fome da dona Maria, mas não a fazem sentir tão bem e feliz como o doce de leite, que toda vez que come se lembra de quão bom era o tempo que ela vivia na roça.
Opa, bingo! Com um simples doce de leite eu posso fazer a dona Maria sentir-se feliz novamente! Se a dona Maria não for diabética, ótimo! Mas como saber se a dona Maria é diabética? Eis o desafio. Mas se a dona Maria ficar feliz pelo menos por um tempo, vai esquecer a crise? Sim! Vai consumir? Sim!!!
Oba! Vamos sair distribuindo doce de leite do “Seu João” pra cima e pra baixo!!!
Também não, né?! Temos que estudar os nossos queridos consumidores, para que esses sintam necessidade em consumir produtos que os fazem sentir-se felizes, ou seja, o Jonhnes tem que pôr na cabeça que por mais que a faculdade seja cara e que ele deve economizar, não pode parar de gastar dinheiro com produtos que não são necessários para a sobrevivência, mas que são necessários para que ele continue sendo o mesmo Jonhnes que era antes da crise explodir. Deu pra entender?
Exemplo: no começo do mês gastei R$ 199,00 com a compra de um skate. Comprar um skate em plena crise? Sim, porque para mim isso foi um investimento e nada pode pagar a satisfação de andar de skate e das lembranças que tenho da época que comecei a andar. Entendeu? As pessoas continuarão comprando doces e skates se esses produtos as fizerem felizes.
Quem via o consumidor com cifrões nos olhos, simplesmente precisa trocar de lentes e começar a ver o sentimento por certos produtos. É preciso impactar o consumidor de maneira individual.
Voltando as boas vindas... É muito bom voltar a postar matérias aqui no blog. Meu desejo é que o conteúdo seja relevante ao seu conhecimento. E que venha 2009 com crise e tudo! Iremos superar tudo isso, eu garanto!
Jonhnes Carvalho - Engenheiro Coelho / SP . 25Fevereiro #009
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